terça-feira, 5 de outubro de 2010

Relações ecológicas entre seres vivos

Os organismos de uma comunidade biológica interagem entre si. Essas interações, denominadas relações ecológicas, são classificadas em intra-específica e interespecífica.
As relações intra-específicas se estabelecem entre indivíduos da mesma espécie, enquanto relações interespecíficas se estabelecem entre indivíduos de espécies diferentes.

Relações intra-específicas

Competição intra-específica: indivíduos concorrem pelos mesmos recursos do meio.



Cooperação intra-específica:
Colônias: indivíduos de mesma espécie vivem agrupados, interagindo de forma mutuamente vantajosa. Ocorre divisão de trabalho. Ex: corais.



Sociedades: grupos de organismos de mesma espécie, organizados cooperativamente, conservando relativa independência e mobilidade. Ex: abelhas, formigas e cupins.



Relações interespecíficas

Protocooperação: as espécies associadas trocam benefícios, mas também podem vivar sozinhas. Ex: relação entre bois e aves que comem seus carrapatos. Benefício para ambas as espécies.



Predação: relação em que uma espécie animal, predadora, mata e come indivíduos de outra espécie animal, que constituem suas presas. Permite o controle da densidade populacional. Benefício para as espécies predadoras e prejuízo para as espécies predadas.



Competição interespecífica: quando espécies diferentes disputam os mesmos recursos do ambiente.

Inquilinismo: relação em que uma espécie vive sobre ou no interior de uma espécie hospedeira, sem prejudicá-la. Ex: orquídeas e árvores.



Comensalismo: indivíduo usa restos da alimentação de outro, sem prejudicá-lo. Ex: hienas, que aproveitam restos das presas dos leões.



Mutualismo: indivíduos associados se beneficiam e a associação é fundamental à sobrevivência de ambos. Ex: líquens (associação entre algas e fungos).



Parasitismo: uma espécie parasita associa-se a outra espécie, hospedeira, causando-lhe prejuízo por se alimentar à sua custa. Ex: carrapatos parasitam animais.



FONTE: AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R. Biologia  v.3 - 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2004, p.342-353.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ciclo do Carbono


O ciclo do carbono consiste na passagem de átomos de carbono (C) presentes nas moléculas de gás carbônico (CO2) disponíveis no ecossitema para moléculas que constituem as substâncias orgânicas dos seres vivos.
O gás carbônico é captado pelos seres autotróficos e seus átomos são utilizados na síntese de moléculas orgânicas, cujo constituinte fundamental é o carbono.
O carbono constituinte da biomassa pode ter dois destinos: ser transferido aos animais herbívoros ou ser restituído ao ambiente na forma de CO2, com a morte do organismo produtor e a degradação de sua matéria orgânica pelos decompositores.
Das substâncias orgânicas incorporadas pelas células do herbívoro, grande parte é degradada na respiração celular para fornecer energia, nessa degradação, o carbono é liberado na forma de CO2.
O carbono captado na fotossíntese vai passando de um nível trófico para outro e, ao mesmo tempo, retornando aos poucos à atmosfera, como resultado da respiração dos próprios organismos e da ação dos decompositores, que atuam em todos os níveis tróficos.

Fonte: AMABIS, J.M; MARTHO, G.R. Biologia v.3 - 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2004, p.307.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Fluxo de matéria e energia na natureza


Olá pessoal, estou postando o 1º texto para nossa aula de biologia de amanhã.

Abraços

Fluxo de matéria e energia na natureza
Os elementos químicos que compõem a matéria dos ecossitemas participam de ciclos biogeoquímicos. Dessa forma, esses elementos químicos, em certas situações, compõem os compostos orgânicos que integram os seres vivos e em outras situações, compõem compostos inorgânicos na forma de gases, água ou sais minerais.
Fluxo de energia e níveis tróficos
A energia luminosa captada por algas, plantas e bactérias fotossintetizantes é utilizada na produção de substâncias orgânicas, nas quais fica armazenada como energia química. Ao comer seres fotossintetizantes, os consumidores primários aproveitam a energia contida nas moléculas das substâncias orgânicas ingeridas, utilizando-as em seus processos vitais, inclusive na síntese de suas próprias substâncias orgânicas. Os consumidores secundários, por sua vez, ao comer consumidores primários, utilizam as substâncias destes como fonte de energia, e assim por diante.
Portanto, a transferência de energia na cadeia alimentar é unidirecional, ela tem início com a captação da energia luminosa pelos produtores e termina com a ação dos decompositores.
Em uma cadeia alimentar, portanto a quantidade de energia presente em um nível trófico é sempre maior que a energia que pode ser transferida ao nível seguinte. Isso ocorre porque todos os seres vivos consomem parte da energia do alimento para a manutenção de sua própria vida e não transferem essa parcela para o nível trófico seguinte.
Além disso, quando um animal come uma planta ou outro animal, parte das moléculas orgânicas contida no alimento não é aproveitada, sendo eliminada na urina e fezes.
Fonte: AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R. Biologia V.3 - 2ª ed.. São Paulo: Moderna, 2004, p.300-301.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Bem vindos

Olá pessoal do 1ºA e 1ºB.

Criei esse blog a fim de disponibilizar materiais e atividades para nossas aulas de biologia e troca de informações através de mensagens, sem que precisemos esperar o dia de nossas aulas.

Espero que ele facilite e contribua para uma melhor aprendizagem dos conteúdos de biologia.

Abraços

Profª Ana Lúcia